Resumo ciências atmosféricas
Partículas ou gotículas dispersas num gás, com características específicas, são definidas como aerossóis. Constituem um dos principais vetores de poluição e de radioatividade atmosféricas, uma vez que atuam em fenômenos naturais como: a formação de nuvens e precipitação, permutas oceano/atmosfera, mudanças na camada de ozônio, dentre outros exemplos. De acordo com suas propriedades físico-químicas, as dispersões aéreas podem variar de forma considerável. A dispersão local de aerossóis atmosféricos e as longas distâncias de transporte tornaram-se assunto de discussão há muitos anos. No entanto, o surgimento de teorias e novas abordagens científicas sobre os processos de formação, remoção e propriedades dos aerossóis tornaram o conhecimento sobre tal assunto mais elaborado, permitindo um conhecimento aprofundado sobre a atmosfera. Os aerossóis classificam-se como primários (emitidos por fontes naturais ou antropogênicas) e secundários (mecanismos de nucleação e condensação de produtos gasosos). A formação de material particulado acarreta diversos efeitos ao meio ambiente como, por exemplo, a redução de visibilidade, interferência na dispersão de luz, além da participação no surgimento de doenças pulmonares. O texto relata a importância dos aerossóis atmosféricos para análise e o desenvolvimento de estudos climáticos, uma vez que são indicadores da ação antrópica e natural. O monitoramento proporciona a obtenção de dados importantes sobre a distribuição de tais substâncias e a sua influência sobre a sociedade e os aspectos ambientais.
Artigo 2: Química atmosférica da enxofre: emissão, reações em fase aquosa e impacto ambiental
Dentre os poluentes atmosféricos mais comuns, os compostos de enxofre como, por exemplo, o dióxido de enxofre (SO2) ocupa um espaço importante, originário de fontes naturais e antropogênicas. Tal composto