Resumo ci

P1 de Ciências Sociais

1. Introdução ao pensamento científico sobre o social 2.1. As origens do pensamento sobre o social
A humanidade sempre refletiu sobre os fatos e problemas da sua vida social, procurando compreendê-los.
As primeiras tentativas de compreender as relações sociais baseavam-se mais na imaginação do que na investigação científica dos fenômenos.

Na Grécia Antiga, os fenômenos sociais eram explicados através dos deuses e heróis e serviam para manter a ordem no mundo moral e físico.

Na Idade Média, as explicações sobre a realidade eram dadas pelos teólogos católicos, que justificavam e explicavam a ordem social de acordo com as escrituras sagradas. Tudo era atribuído a vontade divina e a natureza das coisas. Assim, se justificavam as diferenças entre os indivíduos. Os teólogos explicavam a sociedade a partir dos princípios religiosos, como se ela fosse uma imagem terrestre da cidade de Deus. A sociedade era estática, não existia mobilidade social e acreditava-se que os fenômenos naturais (enchentes e secas) eram manifestações da ira de Deus.

A partir dos séculos XV, XVI e XVII começam haver mudanças nas formas de se explicar a natureza, a sociedade e a humanidade. Quais foram estas mudanças?
No século XV, a expansão marítima, o descobrimento das Índias e da América, desenvolve novos mercados, amplia o comércio. Assim, criam-se as condições para o desenvolvimento científico e tecnológico ampliando os horizontes humanos sobre a concepção de mundo da época.

No século XVI ocorre a Reforma Protestante, que permite a livre leitura das Escrituras Sagradas e aos homens que se relacionem com Deus individualmente, sem a intermediação dos representantes da Igreja. Valorização do conhecimento racional.

Renascimento, os fenômenos sociais passam a ser tratados num nível mais realista. Ampliam-se, assim os espaços, para a emergência do conhecimento científico.

No século XVII nasce a Ciência Moderna. Simultaneamente, emerge a