Resumo capítulos 20 a 23 de Pinóquio
Libertado da prisão, Pinóquio pretende voltar para a casa da Fada, mas no caminho ele encontra uma serpente e depois é capturado em uma armadilha.
Sentindo a felicidade da liberdade, Pinóquio seguiu pela estrada que o levaria de volta para a casa da Fada. Havia chovido por muitos dias e a estrada estava tão enlameada que algumas vezes Pinóquio afundava até quase os joelhos, mas mesmo assim continuava bravamente. Atormentado pelo desejo de ver seu pai e sua irmã, a Fada de cabelos azuis, ele correu como o vento. Correu tanto que ficou salpicado de lama até no chapéu. Enquanto corria, falava para si mesmo. –
Como tenho sido infeliz. E o pior é que mereço tudo isso, porque tenho sido muito teimoso e estúpido! Eu sempre faço tudo à minha própria maneira. Eu não ouço aqueles que me amam e que possuem mais juízo do que eu, mas de agora em diante, vou ser diferente, vou tentar ser um menino mais obediente. Eu descobri, da pior forma, que meninos desobedientes estão certamente longe do caminho da felicidade e sempre saem perdendo no final das contas.
Será que meu pai está sentindo minha falta? Já se passou muito tempo, mas eu gostaria que ele estivesse aqui para que pudesse abraçá-lo e beijá-lo. E a Fada, será que ela será capaz de me perdoar pelo que fiz? Ela, que tem sido muito boa para mim e devo a ela a minha vida! Será que pode existir um menino pior ou mais cruel do que eu em algum lugar? Enquanto falava, de repente, parou congelado de terror. Qual era o problema? Uma imensa serpente que estava esticada de um lado a outro da estrada impedindo a passagem. Ela possuía uma pele verde-clara. Grandes olhos de fogo, que brilhavam e queimavam. E uma cauda pontiaguda que esfumaçava como se fosse uma chaminé. Pinóquio tremeu de medo! Ele correu para trás, até um local em que se sentiu seguro, no topo de um monte de pedras. Ele esperou a serpente seguir o seu caminho. Esperou uma hora, duas horas, três horas, mas a serpente não se movia e mesmo de longe