Resumo capítulos 1,2 e 3 Resumo de "Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico" de Isabel Cristina M. Carvalho
Capítulos I, II e III.
Cap I
A autora busca determinar, essencialmente, o ponto central de tensão entre os conceitos mais conservadores de ecologia, que tendem cientificamente a determinar a natureza como um ente autônomo e “intocável”, e os conceitos mais modernos e que vislumbram este ente como constituído de várias vertentes, dentre elas a de relações socioambientais. “A visão naturalizada tende a ver a natureza com o mundo da ordem biológica, essencialmente boa, pacificada, equilibrada, estável em sua interações ecossistêmicas” (p.35). Tal visão infere que a perspectiva de interação da sociedade com o meio é prejudicial, contando a partir daí com uma ideia preservacionista radical como suporte.
Através de uma visão que liga intrinsecamente a sociedade com o meio natural, a autora propõe o exercício de “trocar as lentes” dessa visão cientifica/conservadora por lentes que desloquem não somente o olhar, mas as mentalidades, palavras e conceitos.
A perspectiva ecológica segundo a autora, não reside somente na ideia de conservar a natureza de uma forma restrita, mas atrelar essa ideia a conceitos de interação social e de busca por uma relação mais harmoniosa e pacífica entre a sociedade e o ambiente, pois entende que não há como destituí-los de uma vivência interligada. Infere que tal interação prestigiaria tanto as práticas científicas como fomentaria uma construção entre sociedade e ambiente mais justa, onde a educação ambiental teria ação singular na composição e formação do sujeito ecológico.
Cap II
Através da mudança de perspectiva sobre a temática ecológica, abandonando conceitos engessados na esfera cientifica, a autora passa a analisar as decorrências desse “novo modelo”. A perspectiva de uma critica social mais acentuada, transladando as esferas política, econômica bem como a cientifica, faz com que a autora aproxime os novos ideais ecologistas dos