Resumo Capítulo 1 Fundamentos da arquitetura
No capítulo inicial de Fundamentos da Arquitetura a autora Lorraine Farrelly define “contextualização” na arquitetura como o local em que essa se insere. O primeiro capítulo busca apresentar a relevância e o modo como o contexto interfere em um projeto arquitetônico. Para se levar em conta todo o contexto da arquitetura é listado no livro características e ferramentas para analisar o terreno. Alguns arquitetos utilizam os estudos de terreno integrando sua obra de acordo com o contexto, a fim de camuflá-la em meio a paisagem, volumes, materiais e a história ali existente. Outros buscam um caminho contrário a esse impondo seus edifícios, de modo a reagir ao contexto. Nos dois casos é essencial que o arquiteto compreenda o terreno e a área ao redor, afinal cada sítio propõe soluções arquitetônicas distintas, logo cada arquitetura mostra especificidade simplesmente por se localizar em determinado lugar. Há diferentes modos de se compreender um terreno. O levantamento in loco e o mapeamento do sítio possibilitam registros de aspectos quantitativos, como luz solar, sons, entre outros, e de aspectos qualitativos, como experiências e interpretações pessoais. Algumas ferramentas possibilitam diferentes registros da análise do local. O registro da interpretação pessoal por meio de desenhos é bastante útil. Um recurso apresentado por Gordon Cullen propõe que a área em questão seja desenhada como um mapa no qual croquis representam diferentes vistas do lugar, essa técnica é chamada “visão serial”. Outro método de interpretação de um contexto é o estudo de figura e fundo no qual edifícios são representados com blocos maciços sendo possível identificar os espaços vazios entre eles, útil também para identificar os diferentes usos de espaços das cidades. O levantamento histórico de um sítio possibilita a documentação do desenvolvimento da vida e memoria do local podendo ser feito através de sobreposição de vários