Resumo caps 7 e 8 livro história da arte ernst h gombrich
Islã, China, séculos II a XIII
A religião do Oriente Médio, a saber, o islamismo, se apresentava ainda mais rigorosa que o cristianismo, bem como seus impactos. Fazer imagens era proibido, assim a arte não podendo ser suprimida, foi utilizada com um canal de liberdade onde a imaginação apresentava padrões e formas. Assim foram criados os arabescos, um dos padrões decorativos. Podemos encontrar também os tapetes orientais. Essa disciplina, em desenhos de padrões abstratos, promoveu entre os artistas desse período uma maravilhosa habilidade.
Entre os chineses houve também a interferência da religião sobre a arte. A arte chinesa trouxe a fundição do bronze em vasos, além da adoção dos costumes egípcios no que diz a câmaras funerárias com a retratação de numerosas cenas que refletem a vida e os hábitos de seu povo, diferenciando-se pelas curvas sinuosas. Tinham a arte como um meio de recordar ao povo os grandes exemplos de virtude de seus antepassados. Nota-se na obra primitiva chinesa a predileção por linhas ondulantes, causando sensação de movimento em toda pintura.
Outra grande influência à arte chinesa foi o budismo. Os monges e ascetas do círculo de Buda eram frequentemente representados em estátuas com extremo realismo. O budismo também influenciou trazendo uma reverência pela realização do artista, colocando-o no mesmo patamar do poeta inspirado. Trouxe também o ensino da meditação, seja sobre a natureza, como em verdades sagradas. Assim os artistas representavam água e montanhas num espírito de reverência com o intuito de fornecer material de meditação. Podendo ser comparada as pinturas chinesas de paisagens como um livro de poesia. Suas pinturas não eram criadas a partir da simples observação do real, mas de um método de meditação e conhecimento da habilidade de tal paisagem, materializando sua visão. Entretanto, com o passar do tempo, a admiração pelas obras dos passados intimidaram os novos artistas a criarem suas próprias obras