Resumo capitulo 4 livro " arquitetura em fim de linha"
Isso quer dizer que a valorização modernista do transitório acabou transformando o futuro do qual emergia o novo num bem de consumo descartável.
Mas o choque do novo não foi neutralizado pela mudança dos tempos e sim por ter cumprido seu ciclo. O declínio do moderno deveu-se a tendência para uma racionalização absoluta que define a lógica mesma da Aufklarung social. Compreende-se então que arte perdeu sua força de contradição.
Tentemos reconstituir o trajeto da arte moderna até sua dissolução final na pura novidade pós-moderna.
A principal característica da arte na idade moderna é a autonomia. Diz a teoria de Max Weber que ciência, moral e arte, cada uma dotada de uma lógica especifica de validação, constituíram os momentos independentes em que decompôs a razão objetiva da sociedade pré-capitalista.
Portando deve-se à racionalização a emancipação da arte autônoma. Cumprindo seu destino moderno a arte verá sua autonomia se converter em principio de dissolução.
Desde o inicio desse percurso uma tal conversão tem alimentado as promessas da dialética. Hegel foi o primeiro a isolar o fenômeno. Este o caminho que na arte romântica mais avançada estava convertendo os meios de representação em tema objetivo da obra de arte. Constatada a reviravolta Hegel passou a acreditar que a arte passaria a girar em falso. O novo na arte cede lugar às inovações da produção. O diagnostico Hegeliano antecipava o choque vanguardista com a instituição da arte.
Arte autônoma é arte separada, enrijecida na positividade como diária Hegel. As relações da arte autônoma não poderiam ser mais ambivalentes com a modernidade que ao mesmo tempo a promovia e