O desentendimento sobre o espaço na arquitetura é derivado da falta de hábito da maioria da sociedade. Porém, o que gera tal desinteresse no assunto é a ausência de uma história que possa ser considerada satisfatória e relevante para o entendimento sobre os estudos espacial dos edifícios. A grande dificuldade dos historiadores e críticos das artes em geral é conseguir revelar de maneira ampla o caráter essencial da arquitetura que o diferencia da pintura e escultura, por exemplo. Apesar de algumas artes plásticas atuarem sobre três dimensões assim como as edificações, não se tornam possível a participação dos homens nelas, apenas uma observação pelo seu exterior. Para ser considerada arquitetura, o ser humano deve ter a possibilidade de caminhar, penetrar e se transformar em uma parte dela. Desse modo, quando tudo parecia claro e tecnicamente avançado, a reprodução de fotografias se tornou comum e fotógrafos começaram a tomar espaço de desenhistas fazendo com que a mente do homem descobrisse uma quarta dimensão. Consequentemente, a realidade de um objeto não se esgota em dimensões e sim em uma infinidade de perspectiva dependendo do ponto de vista. Pode-se confirmar quando se pega um material e observa-o por todos os lados, de perto ou de longe. O elemento “tempo” é indispensável à atividade de construção. Todas as obras para serem compreendidas requerem o tempo de caminhada, denominada a quarta dimensão. Entretanto, uma dimensão de característica comum de todas as artes não pode ser característica de nenhuma. Contudo, em uma planta de um edifício é possível somente obervar uma projeção abstrata onde todas as suas paredes não passam de uma realidade que só se ver no papel. Essa forma representativa de arquitetura é unicamente com o objetivo de transferir para o construtor as medidas que definem a obra. Há grandes duvidas sobre a distinção entre arquitetura e não-arquitetura e onde se basear para obter conclusões. Impor o