Resumo - Bresser Pereira, Luis C. “O Caráter Cíclico da Intervenção Estatal”
GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS
PROFESSOR: ANDRÉ BORGES
ALUNO: JONAS COELHO NUNES
Vemos no texto a discrepância entre o discurso dos governantes e as práticas adotadas, onde muitas vezes temos a certeza, pelo discurso, do enxugamento da máquina estatal, visando um liberalismo econômico mas na prática o que vemos são as empresas públicas que são vendidas são meramente para arrecadação para captação de recursos a serem investidos nas outras empresas onde se tem maior interesse da continuidade da sua gestão nas mãos do Estado. O Estado faz uma realocação dos recursos financeiros, distribuindo de forma a beneficiar este ou aquele. Os Estados desenvolvidos tem discursado de maneira a propor uma liberalidade e, mais recentemente, uma globalização, contudo continuam intervencionistas, no tocante a suas economias e protecionistas no tocante ao comércio exterior (ênfase acrescentada). É o antigo método do faça o que eu digo e não faça o que eu faço, aplicado a macroeconomia dos estados. Esta característica intervencionista do estado pode ser observada nas décadas que se seguiram após a segunda guerra mundial, por 4 décadas. Neste período os países em desenvolvimento se intervinham fortemente, visando o acúmulo privado de capital. A intervenção estatal é uma condição necessária nos primeiros estágios de industrialização. Teorias de crescimento equilibrado ou do grande impulso, anos 50, conferem base teórica a este fato. Observando o papel desempenhado pelos Estados europeus retardatários, no processo de industrialização, foi crucial para a consolidação desta teoria, visto que o Estado, através da poupança forçada, transferia recursos ao empresariado, muitas vezes com renúncia fiscal. Por parte do empresariado Brasileiro, por exemplo, é falacioso o contexto neoliberal proposto e defendido por estes, basta se observar que o estado é o grande financiador do seu desenvolvimento