José Antônio do Prado Fay, foi um dos maiores incentivadores a criação de uma das maiores empresas do ramo de alimentos do Brasil e do mundo denominada Brasil Foods S.A. - BRF, originada da fusão entre a Sadia e Perdigão. Essa fusão trouxe à tona uma série de questões, especialmente em relação à preservação da concorrência nesse mercado e o significado estratégico para o Brasil ao ter uma das maiores multinacionais de alimentos. A ameaça à concorrência é afirmada pelo fato das duas companhias estarem juntas na liderança do mercado em vários segmentos de produtos, constituindo a capacidade de impor preços. Assim essa visão apoia o argumento dos especialistas e órgãos de defesa do consumidor de que a Brasil Foods iria reduzir a competição no mercado e elevaria os preços de alimentos. Seguindo essa linha de pensamento, podemos afirmar que a fusão entre as duas empresas deveria ser vetada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Mas o CADE tinha como argumentação, que a natureza do mercado em relação aos competidores e produtos dificulta a capacidade de impor preços elevados. A BRF afirma a necessidade da criação de multinacionais brasileiras para elevar a integração e fortalecimento da economia do país frente à economia mundial. As duas empresas tiveram inicio das suas atividades na década de 50 no estado de Santa Catarina, sendo que a Sadia fundada por Attilio Fontana em 7 de junho de 1944, na cidade de Concórdia, a partir da aquisição de um frigorífico em dificuldades denominado S. A. Indústria e Comércio Concórdia. A partir do nome Sadia, que foi composto a partir das iniciais SA de “Sociedade Anônima” e das três últimas letras da palavra “Concórdia” e que virou marca registrada em 1947. A Perdigão foi fundada pelas famílias Brandalise e Ponzoni em 1934, na cidade de Videira, como Ponzoni, Brandalise e Cia, e permaneceu sob a administração da família Brandalise até setembro de 1994, quando o seu controle acionário foi vendido para um