Resumo Boleiros
Apesar de em uma ou duas sequências o próprio jogo se tornar importante na narrativa, na maior parte do filme é abordado assuntos paralelos ao futebol, preferindo se concentrar nas vidas ligadas a este esporte: o jogador, o técnico, o juiz, o empresário de atletas, as esposas, os torcedores, e assim por diante.
O filme começa num típico bar paulistano, onde fotos de jogadores estão espalhadas pelas paredes, seis amigos costumam se encontrar para relembrarem os velhos tempos. O que eles têm em comum: são todos boleiros profissionais e ex-profissionais do futebol. Reunidos à mesa, eles alinhavam aqui e ali uma observação que os remete a algum caso curioso e inesquecível de que tiveram notícia. A partir o filme nos conta seis pequenas histórias: algumas engraçadas, outras divertidas, outras comoventes.
As seis pequenas histórias ligadas pelos comentários dos amigos no bar. O primeiro, Pênalti, fala de um juiz que vendia seus jogos, sendo o mais engraçado de todos e contrastando com o segundo que é o mais triste. A do moleque de rua craque de bola que está envolvido com marginais, a do jogador no hotel que tenta enganar o técnico para levar uma garota para cama e a do craque revelação que está para ser vendido para o exterior e ao mesmo tempo foge das responsabilidades com o filho. As duas melhores histórias são a do jogador que consegue se recuperar de uma contusão após consultar um pai de santo e a do craque do passado Paulinho Majestade, um grande jogador agora decadente que vende seus troféus para sobreviver que hoje vive na miséria, mas continua sendo orgulhoso.
Particularmente, o meu episódio preferido é o segundo, que conta a história do Paulinho Majestade, um ex-atleta famoso que agora, na miséria, coloca todos seus troféus e medalhas à venda.