Resumo av. qualidade do ar amas de acolhimento
A qualidade do ar é uma necessidade de conforto. As crianças passam a maior parte do seu tempo em espaços interiores e são consideradas um grupo de risco, como tal carecem de cuidados acrescidos.
Estudos da Environmental Protection Agency – EPA, demonstram que os níveis de poluição dentro de cada habitação são duas vezes mais elevados do que os níveis de poluição exterior (EPA, 2009).
Enquanto estudos de avaliação de qualidade do ar interior em escolas, realizados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge – INSA, demonstram que os níveis de CO2 são ultrapassados.
O tabagismo, a poluição, a exposição profissional a poluentes atmosféricos, as condições alérgicas e doenças do sistema imunitário, entre outros, são factores de risco para o surgimento deste tipo de doenças (Fauci, 2008).
Uma baixa qualidade do ar interior poderá implicar os seguintes efeitos: dores de cabeça, alergias, problemas respiratórios como a asma e mesmo outro tipo de complicações mais grave (EPA, 2009).
Este trabalho surge então com objectivo de se diagnosticar a situação ambiental a que cada criança está exposta, caracterizando a qualidade do ar interior nas Amas de Acolhimento e tentando sensibilizar para a problemática da qualidade do ar interior.
Foram realizadas medições dos parâmetros químicos: CO2, CO, PM10 e dos parâmetros físicos: Temperatura e Humidade Relativa.
Dos resultados obtidos concluiu-se que em algumas habitações foram ultrapassados os limites para os parâmetros de CO2, de Humidade Relativa assim como de Temperatura.
Estes resultados evidenciam falhas de ventilação, devem assim ser revistos hábitos de renovação de ar, com vista à diminuição dos níveis de CO2 (principal indicador de fraca ventilação e de elevado nº de lotação) bem como de humidade relativa.