Resumo - Arte Como Experiência, John DEWEY
Ter Uma Experiência
Experiências ocorrem naturalmente a todo momento de nossas vidas, já que interagimos constantemente com o ambiente em que estamos. Algumas dessas experiências podem nos causar sensações, emoções e idéias novas. Quando uma experiência se conclui (desde o simples ato de almoçar, até o de escrever um livro, por exemplo), trata-se de uma experiência singular. E cada experiência, por mais parecida com outra que seja, é sempre individual, com aspectos únicos. Uma experiência precisa seguir um movimento para ser completa, ter um início e um desenvolvimento até que chegue a uma conclusão, não o fim da experiência, como um impedimento de continuidade ou uma desistência, mas um resultado de todo o seu processo.
O resultado pode ser indesejado ou prejudicial, mas há um interesse de que ele chegue. A realização da experiência é esperada, embora inconscientemente, até que ela se conclua. Ela é "antecipada durante todo o processo e reiteradamente saboreada com especial intensidade". O importante é a integração das partes e não o término por si só. Como no fim de peça, não é a última fala, mas sim a conclusão de todos os eventos aconteceram no seu decorrer.
Toda experiência resulta da "interação entre uma criatura viva e algum aspecto do mundo em que ela vive". Um exemplo de uma experiência é uma pedra rolando morro abaixo: ela parte de um lugar se dirige a outro, onde ficará em repouso, acabando a experiência, supondo que a pedra se interesse pelo resultado final e pelas coisas que se encontram pelo caminho, os fatores que a fazem acelerar ou a retardam. O final será uma influência de tudo o que se passou no caminho. Isso seria uma experiência, uma atividade prática que se mova por seu próprio impulso. Essa estrutura da experiência a torna estética. Sem a qualidade estética a experiência é incompleta.
Um outro exemplo no qual duas pessoas sofrem uma experiência é uma entre-vista de emprego. Existe a parte mecânica da