Resumo 3leis 1
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APENDICE
DO CAPITULO
4.
LEIS DE NEWTON DO MOVIMENTO
Escolhendo um referencial podemos descrever o movimento em relac¸a˜ o a ele de uma part´ıcula ou, em geral, de um corpo qualquer. Agora, desejamos saber o que determina tal movimento, porque o movimento do corpo e´ aquele que observamos e n˜ao algum outro. Experimentalmente se obt´em que essa quest˜ao e´ mais facilmente tratada quando escolhemos um certo tipo de referencial, chamado inercial, e que relativamente a um tal referencial o movimento do corpo e´ determinado por influˆencias de outros corpos e pelas condic¸o˜ es iniciais do movimento. Esse resultado experimental e outros necess´arios para determinar os movimentos dos corpos em considerac¸a˜ o s˜ao chamados leis de movimento. S˜ao elas as trˆes leis de Newton do movimento. S˜ao apresentadas a seguir, n˜ao na forma original usada por Newton, mas em vers˜oes propostas posteriormente.
1. Primeira lei de Newton
1.1 Part´ıcula isolada e´ qualquer part´ıcula infinitamente afastada de qualquer outro corpo do universo.
Na pr´atica, e´ uma part´ıcula t˜ao afastada dos demais corpos do universo que podemos considerar que eles n˜ao influenciam o movimento dela. Tomaremos como exemplo de part´ıcula isolada qualquer uma das estrelas fixas que observamos.
1.2 Referencial inercial e´ um referencial do qual alguma trinca de part´ıculas isoladas n˜ao colineares e´ observada com cada part´ıcula em repouso ou movimento retil´ıneo uniforme. Portanto, para verificar se um referencial e´ inercial, devemos primeiramente encontrar alguma trinca de part´ıculas isoladas que n˜ao permanec¸am sempre na mesma reta; a ressalva de n˜ao colinearidade ser´a explicada posteriormente. Uma vez encontrada a trinca, determinamos os movimentos de suas part´ıculas relativos ao referencial em exame. Se o movimento de cada part´ıcula e´ com velocidade constante, o referencial se enquadra na definic¸a˜ o de inercial; se alguma das part´ıculas tem acelerac¸a˜ o, o referencial n˜ao e´