Resum Da Catarina 2015

O CUIDADOR DO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS:
SOBRECARGA E DESAFIOS

Aroldo Moreira da Fonseca
Ana Cristina Viana Campos
Fernanda Maria Pereira Cotta
Lilia da Rocha Borelli
Bianca Santana Dutra
Júlio César Batista Santana

O atual perfil epidemiológico do câncer confirma a sua importância como um problema de saúde pública e reforça a necessidade da inserção de Cuidados
Paliativos, considerando que muitos deles são diagnosticados em fase avançada e que mais da metade falece. Assim, os serviços de saúde, devem visar não a cura, mas sim a busca por uma melhor qualidade de vida por meio de intervenções. O movimento de Cuidados Paliativos busca garantir-lhes a dignidade e a autonomia no processo de morrer. Tem o intuito de prevenir e tratar problemas biológicos, psicológicos, sociais e espirituais e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida.

A fase terminal e tida como a mais difícil e angustiante. Os principais problemas dos pacientes, geralmente, são: administrar a dor, a insuficiência respiratória, a confusão mental, seguidos dos quadros de ansiedade e depressão. Neste contexto, surge o cuidador informal que são os familiares, amigos, vizinhos, membros de grupos religiosos e outras pessoas da comunidade.

São diversos os motivos que levam a delegação do cuidador, seja pela dor de presenciar o sofrimento do ente querido, seja pelo sentimento de incomodo, de se sentir obrigado, entre outros motivos.

Rezende investigou 133 cuidadores de pacientes sem possibilidades de cura, avaliando a frequência de ansiedade e depressão desses cuidadores.
Observou-se, entre outros fatores, que 84% referiram mudança na rotina pelo fato de cuidar. A ansiedade foi detectada em 99 % dos cuidadores principais e a depressão em 71%. O processo de cuidar de paciente na fase terminal levou a altas taxas de ansiedade e depressão.

A Organizacão Mundial da Saúde considera o atendimento as necessidades dos cuidadores um dos principais objetivos dos cuidados paliativos e determina que