RESSURREIO DA CARNE
Disciplina: Antropologia Teológica e Escatologia
Docente: Jairo da Mota Bastos
Discente: Sergio Antonio de Oliveira
Segunda Atividade no Portfólio
Particularmente, penso que trabalhar pedagogicamente, para formar a consciência humana, a respeito da tríplice dimensão antropológica, “e tudo aquilo que sois corpo, alma e espírito” sejam conservados sem mancha por causa de Jesus Cristo. Penso que tais conteúdos podem ser melhor trabalhados na literatura escrita, em livros, revistas, na comunicação pelo rádio, televisão e internet, nas pregações, na catequese, na doutrinação, nas formações, nas músicas litúrgicas e ministeriais e principalmente nos atendimentos. Temos que usar da criatividade e da objetividade para formarmos adequadamente a consciência, sem rodeios, pastoralmente falando.
Quando se fala em fé, espiritualidade, oração certamente nunca incluímos nessas dimensões o nosso corpo. Sempre pensamos nessas realidades como realidades espirituais, como realidades da nossa alma. Contudo, Paulo Apóstolo nos coloca aqui outra questão: tudo aquilo que nós somos, e nós pertencemos a três dimensões – espiritual, psicológica (ou da alma, animada) e corporal. Deus criou-nos nessas três dimensões e fez-nos participar dessas três dimensões.
Durante muito tempo, houve uma desconsideração com relação à temática do corpo, especialmente com relação a uma má interpretação de São Paulo, quando fala das obras da carne (cf. Gálatas 5, 18ss). Contudo, o que Paulo chama de “carne” não é o corpo, em sentido estrito, mas todas as más inclinações (e não só as eróticas, como alguns costumam pensar). Mas essas “obras da carne”, citadas por Paulo envolvem o homem em todas as suas dimensões – onde está meu corpo, está minha alma, está também meu espírito. Estou sempre e por completo em meu lugar. Veja, não existe um pecado que aconteça na carne, não mesmo. Todo pecado envolve o homem como um todo. Assim também, não existe uma graça espiritual