Resposta 19
O segundo era a exploração do seu carvão e do seu ferro, além das indústrias que os utilizam como base.
Em terceiro temos seu sistema de transporte e de tarifas. O primeiro, segundo Keynes, era o mais vulnerável e o tratado visava destruir, principalmente, os dois primeiros.
Entre as medidas adotadas para isso, estão a obrigação de ceder parte de sua frota mercantil aos aliados, a perda de todas as posses coloniais, a perda de direitos sobre sua propriedade privada em outros países, a obrigação de ceder as minas de carvão do Saar para a França, a possibilidade de perder a região rica em carvão da Silesia Superior para Polônia, a obrigação de doar parte de seu carvão restante aos aliados, a perda da grande produtora de ferro da Alemanha Alsácia-Lorena para a França, o controle de suas tarifas, estradas de ferro e rios, entre outros. Contudo, Keynes foca sua atenção na questão que ele considera a mais relevante do tratado: as reparações. Ele inicia retomando o acordo feito entre o presidente Wilson e os alemães para que eles aceitassem a rendição. Ele defende que os termos do tratado acabaram exigindo mais da Alemanha do que o que ela tinha se disposto a aceitar para se render. Sua redação ambígua contribuiu para reforçar uma interpretação mais dura da responsabilidade alemã
Ele faz uma análise de quais seriam todas as reivindicações justas que os aliados poderiam fazer à Alemanha, baseada nos arranjos feitos antes do armistício pelas Potências Aliadas. A quantia ficaria entre 1,6 bilhões e 3 bilhões de Libras, cabendo, em números aproximados, 500 milhões para a Bélgica, 800 milhões para a França, 570 milhões para a Inglaterra e 250 milhões para os outros aliados. Sendo assim, ele defende que o mais correto seria um acordo estabelecido em 2 bilhões. Esta seria uma quantia que a Alemanha, com algumas garantias extras, poderia