Responsabilidade social
As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social.
Segundo MELO (1999, p.83-84, apud Lopes e Castrucci, p.176) “Responsabilidade social é vista como um compromisso da empresa com relação à humildade geral, e uma forma de prestação de contas do seu desempenho baseado na apropriação e uso de recursos que originalmente não lhe pertence [...]”.
Segundo VENTURA (2003), é o compromisso que uma organização deve ter, para com a sociedade, através de atos e atitudes que afetam positivamente, de modo amplo, ou alguma comunidade de modo específico, agindo pro ativamente e coerentemente, prestando contas à sociedade.
Ou seja, como as empresas apropriaram-se de bens que pertenciam à comunidade, modificando seus hábitos e costumes ou perfil, através da responsabilidade social elas tentam de certa forma, retribuir o dano causado àquela comunidade. Toda empresa precisa ter um compromisso geral onde é fundamental para ter um bom desempenho, não só interno, mas também em sociedade.
Responsabilidade Social: Relação com a ética
Diante dos diversos problemas sociais que vivemos atualmente, como educação, saúde, desemprego e diversos problemas que afetam a sociedade, é bastante adequado que as organizações assumam seu papel social e contribuam de forma eficaz para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, através da responsabilidade social. E que através desse movimento elas possam resgatar a ética no relacionamento humano e também nos negócios.
Segundo Maximiliano (2000), o comportamento ético aliado à