Responsabilidade Social: uma visão sobre os stakeholders.

INTRODUCÃO

Com o crescente interesse empresarial em desenvolver atividades sociais e devido ao reconhecimento da importância desse tema para os negócios, cada vez mais as companhias estão buscando novas formas de “agregar valor social” às suas atividades sendo que esse “movimento intensificou-se no Brasil na década de 1990” (TENÓRIO, 2006, p.27).
Segundo Karkotli (2007) nos dias hodiernos o termo responsabilidade social (RS) circula no Brasil com a mesma freqüência e intensidade que as expressões salário mínimo e governo, mas nem sempre foi assim. Ate a década de 1990, praticamente ninguém a conhecia, desde então ela (RS) tem se difundindo os empresarios com impressionante rapidez.
Com o surgimento de diversas organizações não-governamentais e com o desenvolvimento de terceiro setor, instituições como a Fundação Abrinq, o Grupos de Institutos, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social e a rede de informação do terceiro setor foram criadas com o objetivo de destacar a importância das ações sociais para os negócios e a sociedade (TENÓRIO, 2006,p. 28)
Conforme Garcia (2002, p. 334) o conceito de responsabilidade social “É o comprometimento permanente dos empresários em contribuir para o desenvolvimento econômico, simultaneamente melhorando a qualidade de vida de seus empregados e suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”.
Na visão de Harold Koontz e Cyril O’Donnell (ao, p.xx), responsabilidade social é:
“Uma obrigação pessoal de cada um, quando age em seu próprio interesse, garantir que os direitos e legítimos interesses dos outros não sejam prejudicados. O individuo certamente, tem direito de agir e falar em seu próprio interesse, mas precisa sempre ter o devido cuidado para que esta liberdade não impeça os outros de fazerem à mesma coisa”.

Para Vieira (2007) a responsabilidade social esta ligada a questões e princípios éticos adotados pela empresa no que diz respeito aos problemas de ordem social que enfrenta, logo surge à