Resnumo O Brincar e A Realidade
5326 palavras
22 páginas
O BRINCAR E A REALIDADE – D.W. WINNICOTTOBJETOS TRANSICIONAIS E FENÔMENOS TRANSICIONAIS.
“É sabido que os bebês, assim que nascem, tendem a usar o punho, os dedos e os polegares em estimulação da zona erógena oral, para satisfação dos instintos dessa zona e também em tranqüíla união. É igualmente sabido que, após alguns mêses, bebês de ambos os sexos passam a gostar de brincar com bonecas e que a maioria das mães permite a seus bebês algum objeto especial, esperando que eles se tornem, por assim dizer, apegado a tais objetos.
Existe um relacionamento entre esses dois conjuntos de fenômenos que são separados por um intervalo de tempo, e um estudo do desenvolvimento do primeiro para o último pode ser luvcrativo e utilizar importante material clínico que tem sido tanto negligenciado.” (Pg.13)
Este espaço é aquele que não é o eu, não é o não-eu (meio ambiente). E que futuramente será ocupado pelo brincar e pela cultura. São os fenômenos e objetos transicionais:
“..o balbucio de um bebê e o modo como uma criança mais velha entoa um repertório de canções e melodias enquanto se prepara pra dormir, incidem na área intermediária enquanto fenômenos transicionais. Juntamente com o uso que é dado a objetos que não fazem parte do corpo do bebê, embora ainda não sejam plenamente reconhecidos como pertencentes à realidade externa.” (Pg.14).
É a área intemediária entre a objetividade (meio externo com seus objetos) e a subjetividade (mundo interno): “..a substância da ilusão, aquilo que é permitido ao bebê e que, na vida adulta, é inerente à arte e à religião, mas que se torna marca distintiva de loucura quando um adulto exige demais da credulidade dos outros, forçando-os a compartilharem de uma ilusão que não é própria deles.” (Pg.15)
Simbolismo: “Quando o simbolismo é empregado, o bebê já está claramente distinguindo entre fantasia e fato, entre objetos internos e objetos externos, entre critatividade primária e percepção. Mas o termo objeto transicional, segundo