Resistindo e entendendo a Ditadura com música
Beatriz Ohana Vasconcelos Medeiros¹
Josias Raphael Pires de Sousa¹
Tenório Resende de Araújo²
Vilmar Aires dos Santos³
¹Graduandos Bolsistas do PIBID em História da Universidade Federal do Piauí
2Profº. de História e Supervisor do PIBID na escola conveniada
3Profª Coordenadora do PIBID de História da Universidade Federal do Piauí - UFPI
Campus: Ministro Petrônio Portella
Área: História
INTRODUÇÃO
A educação básica no Brasil passa por um momento crítico, em que muitos alunos já não acreditam nos professores, e o inverso também acontece, o PIBID dá uma importância muito grande a uma docência construtiva que valoriza o ser humano e a sociedade.
Desde o império, com a formação das escolas Normais, a educação no Brasil era regida por uma metodologia tradicional de ensino onde o aluno era visto apenas como um “receptáculo” de informações. Alguém que deveria absorver o conhecimento passado pelo professor e reproduzi-lo de forma mecânica. Havia dentro da sala de aula uma verticalização do ensino, onde o professor era o dono e detentor de todo o saber e o aluno apenas um ouvinte e reprodutor fiel daquilo.
A partir da década de 30 o Brasil passa a receber forte influencia da Escola Nova (surgida na Europa no fim do século XIX). A principal proposta dessa nova corrente era justamente combater o tradicionalismo. Já não era mais de interesse da sociedade que houvesse apenas uma reprodução e sim uma produção de conhecimento por estudantes em todos os níveis nas escolas. Para combater o tradicionalismo, que já era tão enraizado na sociedade, era necessária a criação e desenvolvimento de novas metodologias de ensino que colocassem os estudantes como protagonistas do saber. É nesse cenário que são pensados e passam a serem desenvolvidos os projetos de intervenção didática que tem como objetivo articular propósitos didáticos e sociais. Os projetos didáticos visam dar um sentido cotidiano aos