residuos
Introdução
A geração de resíduos está presente em toda atividade humana. Um dos grandes problemas a ser enfrentado atualmente pela sociedade é o gerenciamento desses resíduos, que busca dar a destinação final correta para os resíduos sólidos de acordo com a legislação vigente, o que minimiza os possíveis impactos causados pelo descarte incorreto, que podem afetar o meio ambiente e a saúde humana.
Grande parte dos resíduos gerados pelo nosso país é coletada, porém não ganham uma destinação correta e acabam geralmente em lixões.
Segundo a ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, em 2010, a população brasileira era de 190.755.799 habitantes e a produção média de lixo por habitante de 1,1 kg/dia. No Brasil, 188,8 toneladas/dia de resíduos sólidos são coletados em 99,96% dos municípios que executam esse serviço. 50,75% depositam esses resíduos e rejeitos em lixões, que são aproximadamente 2.906 em todo país. 22,54% depositam em aterros controlados*1 e 27,68% em aterros sanitários adequados*2. Somente 11,56% fazem reciclagem em unidades de triagem de resíduos, 3,79% fazem compostagem em unidades de compostagem de resíduos orgânicos, e 0,61% fazem incineração em ambientes apropriados.
O gerenciamento integrado dos resíduos sólidos diminui consideravelmente a quantidade de lixões a céu aberto e de depósitos de resíduos em aterros ou em terrenos vazios, ajudando na tentativa de conciliar todas as atividades produtivas com o meio ambiente, tornando-as mais conscientes e sustentáveis, reduzindo ao máximo os impactos negativos na natureza e maximizando os positivos.
Outro grande problema do gerenciamento de resíduos são os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), devido ao risco biológico e químico que podem apresentar (Classes A e B - Resolução CONAMA nº358/2005), além de serem considerados perigosos (Classe I –NBR 10004:2004), fatores complicadores na sua destinação ambientalmente