Resenho do filme cidadão Ken
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INTERDEPEDÊNCIA NA COMUNICAÇÃO HUMANAFEARING, Franklin. A comunicação humana. (Human Communication) In: COHN, G. Comunicação e Indústria Cultural. São Paulo: T. A Queiróz, 1987, p. 56-82.
No capítulo, A comunicação humana, do livro Comunicação e indústria cultural, o autor Franklin Fearing constrói um raciocínio sobre a maneira que a comunicação é estabelecida e estruturada entre os indivíduos.O texto de 26 páginas, dividido em 14 subtítulos, foi lançado em 1962 e traduzido por Gabriel Cohn em 1964. Sua publicação teve o propósito de analisar os meios de comunicação na sociedade contemporânea, seja em forma de propaganda, opinião pública, e cultura de massa.
Franklin introduz o texto citando diversas formas de comunicação e ressaltando que a vida em sociedade não seria possível sem a comunicação, pois não haveria troca de conhecimento. Para que esta ocorra plenamente é preciso que haja a interação entre o receptor e o emissor, levando em consideração: a complexidade do assunto, a visão de mundo do receptor, e a situação em que se trata. A significação e interpretação de uma informação concluem-se no receptor, portanto o discurso do emissor não deve ser autoritário, pois dessa maneira não há intercâmbio de ideias, ou seja, não existe comunicação. Segundo George H. Mead, filósofo americano, “(...) para a ocorrência de comunicação entre seres humanos, é necessário que ambas as partes estejam envolvidas.” Na comunicação, o produtor do estímulo sempre formula certas suposições a respeito das capacidades e das potencialidades do receptor. Desse modo, a maneira de informar pode variar para dois receptores distintos, pois o emissor organiza sua oratória de acordo com o público que quer atingir. É válido destacar que os estímulos produzidos não são automáticos e mecânicos, mas sim dependem da bagagem cultural e da personalidade que cada indivíduo carrega. Afinal, a comunicação não pode ser encarada como uma mera transmissão de conteúdo, pois ela não é unilateral e