Resenhas
Titulo da obra: CAFÉ
Nome: Ronald Morais
( Coordenador de Administração da Cooperativa de Guaxupé )
Em 1909 o café no porto sozinho foi responsável pela movimentação de 787.856 toneladas, por 95,8% do movimento do porto santista, proporção que movimentou por mais de uma década. Em 1909 a exportação global pelo porto correspondia a 53,5% do movimento geral.
Nos pouco mais de 4,5 km de amurada de acostamento, com os pátios de movimentação de cargas já havia 26 armazéns internos, um armazém frigorífico, 23 pátios cobertos com um total de 64.500 metros quadrados de capacidade; 15 armazéns externos com 122.000 metros quadrados de capacidade; dois tanques para óleo combustível com a capacidade de 17.500 metros cúbicos e 38.300 metros de linhas férreas e desvios.
Na época as casas onde era servido (os "cafés") passaram a ser uma espécie de ponto de encontro dos elegantes e dos intelectuais de Paris, Londres e outras cidades.
Somente no começo do século XIX, quando o renascimento das atividades agrícolas no Brasil ocorreu, é que o café começou a projetar-se como um produto economicamente importante para o país. Mesmo assim, nesse período ainda não mostrava a força de expansão que teria a partir da década de 1830 (43,8%), uma vez que o açúcar e o algodão até então apareciam como os dois produtos de exportação fundamentais para o comércio exterior brasileiro.
Até ao fim do século XVIII, os dois grandes núcleos controladores do mercado mundial de café eram Londres e Amsterdã, pois as colônias inglesas e holandesas eram os maiores produtores da planta; mas, a partir daí, os Estados Unidos, recém-independentes, passaram também a desempenhar o papel de grandes consumidores. Os americanos preferiam negociar diretamente com produtores que não fossem colônias da Inglaterra e da Holanda, passando a comprar café brasileiro, o que proporcionou um grande estímulo a este tipo de lavoura no Brasil. Aumentando assim, mão-de-obra, produtividade e o PIB