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Resenha: O Manifesto Comunista
Cap 3: Literatura Socialista e Comunista No capítulo 3 do Manifesto Comunista Marx e Engels relatam as literaturas
Socialistas e Comunistas da época, criticando­as pelo seu cunho muitas vezes reacionário e conservador, contrariando as convicções revolucionárias do Comunismo
Marxista. São divididos em 3 tipos: S ocialismo Reacionário; Socialismo conservador ou burguês e Socialismo e Comunismo crítico­utópico
.

Socialismo Reacionário
Em primeiro lugar Marx e Engels correlacionam algumas literaturas ditas
“Socialistas” recorrentes à época. Começando com o que eles chamaram de “Socialismo
Feudal”, retrataram uma corrente que estaria defendendo os interesses de uma classe aristocrática, derrotada pela revolução burguesa dos séculos XVIII e XIX, através de discursos simpáticos à classe proletária almejava o retorno da velha ordem. Estaria diretamente relacionado ao Socialismo Clerical.
Logo em seguida vem o “Socialismo Pequeno­Burguês”, liderado por Sismond, que retratava os interesses de uma classe intermediária: o pequeno­burguês e a classe camponesa que viram suas condições de existência serem engolidas pouco à pouco pela alta burguesia até serem empurrados ao proletariado. Desenvolveram fortes críticas aos meios burgueses de produção e esboçou os efeitos destrutivos desse regime mas os reais interesses dessa vertente seriam “[...] restabelecer os antigos meios de produção e de circulação e, com eles, as relações de propriedade e a sociedade antiga, ou aprisionar os meios de produção nos marcos das antigas relações de propriedade[...]”(MARX;
ENGELS, p32).
A terceira corrente socialista dita reacionária seria o Socialismo Alemão ou
“verdadeiro socialismo”. Teria sido uma corrente trazida da França, porém sendo desvirtuada de sua real natureza devido as condições sociais que eram vigentes na
Alemanha. Acabou por adotar um cunho filosófico, servindo aos interesses de governos absolutos e pequenas burguesias