Resenha
N° 19 3° ANO A
OS SAPOS
Manoel Bandeira.
O Poema Os Sapos , de Manoel Bandeira , foi lido no início da Semana da Arte Moderna , por um grupo que tinha como intuito abondonar as necessidades dos valores clássicos e com isso , confrontando os custumes do parnasianismo que se fundamentavam na valorização da estética e da perfeição , e fazer com que parassem de buscar modelos estranjeiros e valoriza-sem a cultura brasileira.
O Poeta compara os Sapos com os parnasianos , que só aceitavam poesias com rimas metrificadas e de uma escrita formal . Na Primeira estrofe , é ironizado a
"Superioridade" parnasianista.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
No 4° estrófe , o poeta faz uma critíca ao modo com que os parnasianos fazem suas rimas , pois tem que ser tudo perfeito e rimados , pois se não fossem rimados , não era considerado sofisticado ( formal ) .
“Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos congnatos.”
Na estrofe abaixo ,o poeta quer ressaltar que o parnasianismo valoriza a estética e busca a perfeição , e que a poesia é valorizada por sua beleza , e se ela não for perfeita , não é considerada uma arte .
“Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."
Nos último estrofes , o poeta deixa de tratar sobre o parnasianismo , e passa a tratar do modernismo.
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...
Ele dá introdução a uma arte em que os poemas são de versos curtos e livres , mas em meio de tudo isso, o poeta ironiza as formas de superioridade dos indivíduos que se acham superiores aos outros