Resenha
RESENHA CRÍTICA
TURMA: 0129 - A
Wellington César Andrade - R.A.: 122004450-1
Ji-Paraná 2012
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ
Disciplina: Comunicação e Expressão
Professor: J. Martins
ATIVIDADE: RESENHA
Autor: José Lins do Rego
TÍTULO DA OBRA: Menino de Engenho
Editora: José Olympio – Rio de Janeiro – 80ª ed. 2001., págs. 146
José Lins do Rego Cavalcante, nasceu no Engenho Corredor em Pilar, município do estado da Paraíba, a 3 de junho de 1901. Muito jovem já revelara a veia literária e a vocação de escritor publicando vários artigos em suplementos literários. Forma-se em direito aos 22 anos. Casa-se em 1924. É nomeado, em 1925, promotor público de Manhuçu, Minas Gerais. Deixa o Ministério Público em 1926 e transfere-se para Maceió, Alagoas, onde trabalha como fiscal de bancos até 1931. Em 1932, lança, e por ele mesmo custeada, seu livro de estréia, Menino de Engenho, ganhando logo de início o prêmio da Fundação Graça Aranha. Romancista, jornalista e cronista, José Lins tornou-se um escritor de prestígio publicando inúmeras obras, sendo Fogo Morto (1943), sua obra prima. Consagrou-se como romancista da decadência dos senhores de engenho e é considerado um dos principais representantes do regionalismo nordestino. Tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras em 1956. Morreu em 1957, no Rio de Janeiro, aos 56 anos, vítima de um problema hepático. Menino de Engenho é um romance memorialista e até certo ponto autobiográfico. Narrado na primeira pessoa por Carlos Melo, chamado de Carlinhos pela família, focaliza a infância do narrador-protagonista, dos quatro aos doze anos de idade. O livro tem como cenário principal o interior paraibano, e/ou a região limítrofe entre a Paraíba e Pernambuco, a Fazenda Santa Rosa e o Engenho de Açúcar do avô do menino. O personagem, ainda em tenra idade, vê-se envolto pela