Resenha
Em nossa simulação, os processos de aprendizagem vivencial foram perfeitamente contemplados. Vivência, conteúdo e retroalimentação foram necessariamente o método de aperfeiçoamento contínuo da tomada de decisão. Entretanto, a nossa simulação não seria nem mesmo considerada jogos de empresas conforme as dimensões necessárias para essa classificação, tendo sido excluídas dos estudos sobre jogos de empresas simulações que operavam em uma indústria específica com produto bem definido. Desconsiderando esse fato, a simulação foi tanto sistêmica quanto funcional, ou seja, integrou os aspectos sistemáticos da economia externa com os aspectos estruturais de uma empresa. Porém, novamente, esta característica talvez tenha sido o maior aspecto limitador da disciplina, tendo limitado as possibilidades estratégicas e consequentemente a motivação gerada pela liberdade de decisão. Outra dimensão crucial para estas simulações, é a realidade da simulação, que é onde repousa a vivência. Sua ausência gera descrédito, frustrando o aprendizado. As outras dimensões referentes a validade no mundo real e adaptabilidade da simulação foram conferidas.
Apesar da variável tempo não representar isoladamente uma dimensão educacional, quando trata-se da estrutura de uma simulação de jogo empresarial, ela é muito importante. Deixar o controle do tempo aos participantes geraria um caos