Resenha
O filme Lincoln retrata os Estados Unidos no conturbado ano de 1865, tendo como ponto central a aprovação da 13° emenda, que aboliu oficialmente e continua a proibir em território americano a escravidão e a servidão forçada. Essa emenda foi apoiada pelo partido republicano e combatida fervorosamente pelos democratas. Lincoln defendia essa emenda em prol de uma sociedade mais justa e unida, visando a tão almejada paz e harmonia entre as diferentes etnias. Apesar de a história se centrar durante os derradeiros meses da guerra de secessão, os confrontos são deixados de lado, com objetivo de apresentar tais eventos de acordo com a perspectiva de Lincoln e dos congressistas.
O presidente Lincoln é retratado no filme como um líder humanizado e também como herói, apoiador da causa abolicionista, ter o privilégio da dúvida e de cometer erros, alcançou seu cargo de presidente pelo seu dom da oratória, fazendo assim, muitos de seus opositores se convencerem a apoia-lo. È visto como herói por conseguis administrar com muita competência os dramas de sua família, alem de lidar com a política, como conquistar o voto dos democratas. Lincoln também chega a ser apontado no filme, como um ditador por insistir na luta pela abolição, enquanto adia o fim da guerra, o que implica um número maior de morte de civis.
No livro de Leonardo Karnal, Lincoln é visto de diferentes formas, pelos nortistas era um conservador, pois não defendia abertamente a abolição da escravatura, era visto como um antiescravista. Pelos sulistas era visto como um verdadeiro exemplo de abolicionista. Lincoln tinha como objetivo manter a união dos estados alem do interesse popular que conquistaria com os abolicionistas ingleses, o possível fim da guerra, caso conseguisse a libertação dos escravos.
A aprovação da 13° emenda é no filme, é dado o mérito para o presidente Lincoln e apenas apara alguns dos seus apoiadores, todos brancos. Com essa falha, o filme tende a mostrar os negros