resenha
Atenção Primária à Saúde e Estratégia Saúde da Família
2014
A saúde pública no Brasil em meados do século XIX, baseava-se em manter a limpeza em ruas e quintais, a assistência aos pobres era feita por entidades filantrópicas. Quanto que a outra parcela da sociedade procurava assistência com os recursos disponíveis na época.
Na década de 60 surge o sanitarismo campanhista que exigia basicamente uma política de saneamento e controle de doenças que prejudicassem o comércio, em 1926 surge a previdência social e a assistência a saúde é incorporada a ela. Mas com uma política de economizar gastos a saúde passou para um plano secundário. A assistência era prestada em centros urbanos por médicos privados ou em instituições filantrópicas.
Com o processo de industrialização com o aumento da população nos centros urbanos configura-se o modelo médico assistencial privatista que vigoraria entre as décadas de 60 e 80. Nesse modelo o estado é o responsável financeiro através da previdência social e o setor internacional responsável pelos insumos, equipamentos e medicamentos.
No final da década de 70 a previdência social entra em crise, mostrando a fragilidade de um sistema médico dependente de recursos da previdência.
Desde seu surgimento este modelo recebeu críticas de vários setores acadêmicos sendo que algumas experiências de prefeituras apresentavam um sistema de saúde público e descentralizado bem-sucedidos e em 1978 realizou-se uma reunião que estabeleceu a doutrina de atenção primária.
Em 1994 com o surgimento do SUS há uma decisão de reorganizar a rede de assistência a saúde e fornecer acesso a saúde a toda a população brasileira, cria-se então a estratégia de saúde da família ou ESF que visa o redirecionamento das prioridades de ação em saúde.
Entretanto, a amplitude nacional da ESF dependerá especialmente da sua capacidade de integração com as redes de atenção a saúde. Sendo sua construção um processo lento e contínuo.
Ficando evidente que