RESENHA

O ENVOLVIMENTO DA CEPAL NO DESENVOLVIMENTO
PANNO, Fernando; KUHN, Egídio; RITERBUSH, Diana de Souza. Comentário: Desenvolvimento pela ótica da CEPAL. Revista Administração. Frederico Westphalem, 2005, nº 7; p. 69-88.
O artigo é voltado para o desenvolvimento dos países da América Latina e Caribe. O enfoque central que os autores abordaram é como fazer um país subdesenvolvido se tornar desenvolvido e quais as metodologias usadas nesse processo. Com pensamentos e ideias de muitos homens empenhados e decididos foi que os países latino-americanos e caribenhos tiveram suas histórias econômicas e sociais transformadas.
A CEPAL teve início em 1948, pela Organização das Nações Unidas - ONU - quando a América Latina, por ser subdesenvolvida e pobre, se viu excluída do Plano Marshal, que só atendia aos países capitalistas, após a Segunda Guerra Mundial. Ela não se estruturou como instituição acadêmica, mas como uma escola de pensamentos econômicos e sociais, tendo representantes em todo hemisfério e sendo a principal fonte de informação sobre a verdadeira realidade dos países em questão. O principal objetivo dessa instituição, independente das etapas vividas, não se alterou, sendo sempre o desenvolvimento imparcial e justo dos países.
Muitos foram os desenvolvedores dessa ideologia, promovendo a industrialização da América Latina e Caribe e a diversificação como um todo de seus processos produtivos, tendo em vista a melhor distribuição de renda, reforma agrária, planejamento econômico, programas e planos voltados para educação e saúde. Um dos mais notáveis pensadores da CEPAL foi o argentino Raúl Prebisch, que defendia a teoria da industrialização por substituição de importações e da relação de preços de intercâmbio, o que deixou os países subdesenvolvidos eufóricos.
Outro idealizador cepalino memorável foi o brasileiro Celso Furtado, considerado um ícone na história do desenvolvimento da América Latina. Com suas ideias para esclarecer o “subdesenvolvimento” surgiu