Resenha
Além de fazer uma relação de dois casos isolados de “acidentes de trabalho”, faz uma crítica sobre organizações que preferem beneficiar a produtividade da empresa, do que manter a segurança do empregado. Nessa discussão consideraram-se crimes que ocorrem dentro da lógica das operações da organização ou corporação, uma lógica que contém regulamentos, normas e procedimentos previamente pensados e estabelecidos para alcançar os objetivos, porém há aqueles relacionados a maiores lucros, poder, influência e melhor posição no mercado. Esses são considerados o lado sombrio das organizações.
O erro no trabalho, para Hughes (1951), indica, de modo geral, um fracasso na execução da tarefa; assim, os indivíduos tendem a escondê-lo, pois uma discussão pública poder ser constrangedora para eles. O autor considera, nesse sentido, que a pressão em não errar no ambiente de trabalho pode provocar ansiedade e um comportamento nervoso no indivíduo.
Além daqueles chamados acidentes de trabalho mais comuns existe também nas corporações a pressão psicológica feita no empregado com objetivos de alcançar metas, cumprir prazos, melhorar a produtividade. Essas pressões também são causas de muitas mortes nas corporações. Funcionários se sentem pressionados e obrigados a cumprir normas drásticas.
Thebaud-Mony (2007) alerta que transformar o trabalho em uma obrigação de resultados significa comprometer a vida pessoal do empregado, pois aquele que se recusa a assinar o contrato de objetivos pessoais é notificado e