Resenha

Os Pinguins do Papai:

Dirigido por Mark Waters, o mais novo filme protagonizado pelo incrível e impagável e bem humordo ator hollywoodiano Jim Carrey nos trás a divertida história de um homem de negócios bem sucedido o Sr. Popper, interpretado por Carrey que recebe surpreendentemente em seu apartamento como herança, nada mais nada menos que seis pinguins. Com a pretensão de levar ao público uma proposta de entretenimento e diversão, cumprindo assim com os anseios de quem tira o seu tão esperado final de semana para arejar a cabeça, o longa promete muitas risadas através de cenas e caras e bocas de Jim o suficiente para fazer rir sem a necessidade nenhum esforço para isso. Ao lado de Jim Carrey, as criaturinhas vindas diretamente do frio do ártico com toda a sua meiguice e desenvoltura e performance devidamente computadorizada (é claro!) fazem da vida desse poderoso empresário um verdadeiro caos e que não pode ser considerado um "inferno" pois o que vai rolar mesmo é muito frio, já que o pobre Popper irá ter que adaptar seu lar quase que numa espécie de frigorífico para acomodar os novos amigos. Apesar dos contratempos, confusões e muitas trapalhadas, o sério empresário Poppers, na verdade, acaba criando um certo laço de afeição com os animaiszinhos fofos e cheios de amor para receber do seu novo dono. Em “Os Pinguins do Papai”, todo o exagero cênico do astro é inserido em um contexto tragicômico, em que pequenos problemas familiares são tratados como dramas épicos. E tudo parece teatral demais, desde a filha adolescente, dissolvida em lágrimas pela cafajestice do pretendente, até a esposa do protagonista, tocada em seu íntimo pela lição de vida retirada dos pinguins. Todos os exageros parecem evaporar quando Carrey entra em cena como o papai pinguim preocupado com os ovos da ninhada. Em um dos momentos mais constrangedores de sua carreira, o ator deita, rola, reza e chora por um ovo irremediavelmente gorado. Compondo o elenco do longa estão: Philip Baker Hall