Resenha
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
TEORIA CRÍTICA
RESUMO TEORIA CRÍTICA – MAX HORKHEIMER.
Recife, Julho de 2014
Projeto de pesquisa apresentado pelo (a) aluno (a)
Joel Gomes Pereira ao Curso de Ciências Sociais da
UFRPE
–
Universidade
Federal
Rural
de
Pernambuco, como requisito parcial de aprovação para a disciplina de Teoria Crítica.
Balada de Madame Frigidaire (Belchior)
Ando pós-modernamente apaixonado pela nova geladeira
Primeira escrava branca que comprei, veio e fez a revolução
Esse eterno feminino do conforto industrial injetou-se em minha veia, dei bandeira e ao por fé nessa deusa gorda da tecnologia gelei de pura emoção
Ora! desde muito adolescente me arrepio ante a empregada debutante
Uma elétrica doméstica então... Que sex-appeal! Dá-me um frio na barriga
Esta deusa da fertilidade, ready made a la Duchamp, já passou de minha amante
Virou super-star, a mulher ideal, mais que mãe, mais que a outra... Puta amiga!
Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope se cansaram de dizer
Pra quê Deus, Dinheiro e Sexo? Ideal, Pátria, Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada, vir a cair na cantada de um objeto mulher.
Eu me confundo, madame! E a classe média que mame se o céu, a prazo, se der
Que brancor no abre e fecha sensual dessa Nossa Senhora Ascéptica
Com ela eu saio e traio a televisão, rainha minha e de vocês
Dona frígida me come, But no kids double income, filho compromete a estética
Como Edipo-Rei momo, como e tomo tudo dela... Deleites da frigidez
Inventores de Madame Frigidaire, peço bis, Muito obrigado!
Afinal, na geladeira, bem ou mal, pôs-se o futuro do país
E um futuro de terceira, posto assim na geladeira, nunca vai ficar passado
Queira Deus que no fim da orgia, já de cabecinha fria, eu leve um doce gelado
Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope, se cansaram de dizer
Pra quê Deus, Dinheiro e Sexo? Ideal, Pátria,