Resenha
Em sala de aula, o professor pediu para a turma do primeiro período, ler o livro do CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA e fazer a sentença,
Essa é a minha, espero que gostem: Gostaria de começar indagando se seria correto matar uma pessoa de forma cruel, como é o recurso lamentável do uso da forca, mesmo que seja por questão de sobrevivência, se sua vida estivesse em risco e tivesse que subsistir a qualquer custo. Não seria justo buscar uma solução alternativa? No limiar desta avaliação do caso dos exploradores de caverna, gostaria de alegar que várias perguntas foram dirigidas as autoridades religiosas, judiciárias e médicas, a fim de saber a moralidade e/ou a legalidade do ato de matar um homem para sobrevivência de outros, no estado desesperador em que se encontravam. Nenhuma das pessoas integrantes da missão de salvamento mostrou-se disposta a assumir o papel de conselheiro neste assunto. Porém, numa passagem, o médico estudioso, responsável pelo caso, disse que “havia escassa possibilidade de sobrevivência”, escassa, segundo o Aurélio, denota falta. Ou seja, não haveria sobreviventes. Em outra passagem, conclui-se que “não havia substância animal ou vegetal na caverna que lhes permitisse subsistir, temeu-se que eles morressem de inanição antes que o acesso até o ponto em que se achavam se tornasse possível”. Inanição, também segundo o Aurélio, denota prostração por falta de alimento, enfraquecimento extremo, com o agravante de escassas provisões, já que não teriam a certeza incondicional de sair no tempo previsto, devido à ocorrência de novos desabamentos, o que havia matado 10 profissionais que trabalhavam na obra por sua frustrada tentativa de resgate. Além do mais, num ato de cólera e furor, homens já chagados de fome, exauridos de cansaço físico e psicológico e sabe-se lá, quantas outras vulnerabilidades, confiam suas vidas a sorte. Vejam quanto desespero, aflição. Cometem o ato de sacrificar