Resenha
Na Antiguidade os estudos dos fenômenos sociais eram fragmentários: eram reflexões que os pensadores tomavam como objeto, um fator isolado de conhecimento, ou seja, uma parte da vida social, como a política ou a moral, com perspectiva normativa e finalista.
Na Idade Média os pensadores prendiam-se à discussões metafísicas que justificavam a fé cristã. Os dogmas da Igreja Católica impediam o desenvolvimento da investigação científica. A filosofia nesse período compreendia-se à fonte de preparação da salvação da alma.
Durante o Renascimento a influência teológica perde seu lugar para uma perspectiva que abre a livre discussão para a investigação racional. O novo conhecimento caracterizava-se por objetividade e realismo que definiram a separação nítida do pensamento do passado. Os fenômenos da natureza eram investigados pelo método da experimentação, e a ciência substitui a filosofia, e o mesmo método científico que investigava a natureza também se volta para o mundo da natureza humana e suas relações sociais.
Na Idade Moderna com a criação da sociedade capitalista, os pensadores esforçaram-se em aplicar o método científico para explicar as transformações que ocorreram nessa sociedade, transformações essas que geraram uma crise social na época.
Os fatores intelectuais se explicam pela nova forma de pensar da sociedade, pelo método da razão em substituição a teologia. Pensadores como Maquiavel contribuíram com essa nova forma de pensamento.
Para a formação das Ciências Sociais a Filosofia da História foi responsável por uma nova concepção de sociedade e a distinção entre Estado e Sociedade Civil.
Viagens do Descobrimento e a Revolução Francesa, contribuíram na formação do