Resenha

“As Virgens Suicidas”

Bem se sabe que a fase da adolescência é uma das fases mais complicadas que se passa durante a vida de cada pessoa, é uma fase onde os hormônios estão a todo vapor. É nessa fase que se deixa de ser criança para assumir novas responsabilidades, novos desafios da adolescência, e com um turbilhão de coisas passando pela cabeça dos adolescentes, e grande maioria, muitos estão vivendo uma insegurança, uma instabilidade psicológica e emocional.

Os adolescentes começam a descobrir coisas e se descobrir como pessoa, o que antes não se imaginava ter e ser, durante esse processo o apoio dos pais se torna muito importante, quiçá essencial para o desenvolvimento psicológico e emocional do futuro adulto. Fazendo uma correlação com o filme “As Virgens Suicidas” é notável uma disparidade do que é ser uma adolescente, nas idades em que as meninas Lisbon estavam, era imprescindível uma convivência com outros adolescente de sua idade, a troca de informações, o contato, o olhar, tudo isso era algo inexistente para aquelas garotas.

Claramente podia se ver a inexperiência dos pais em lidar com as atitudes, desejos e vontades de um adolescente, a rigorosidade da mãe era algo tão surreal, que era impossível de acreditar que cinco adolescentes praticamente viviam trancafiadas dentro de casa. Essa atitude levou a filha mais nove a tentar suicídio e na verdade conseguindo seu objetivo, talvez justamente pela falta de liberdade, pela falta de orientação dos pais, o contexto familiar era desordenado, a mãe detinha o poder sobre todos, o pai sempre aceitando as imposições da esposa, acatava todas as ordens, e consequentemente deixando insatisfeitas as filhas.

Como educar um adolescente com tanto rigor, que ao contrario do que acontecia naquela família, o adolescente gosta de liberdade, como educar todas as filhas da mesma maneira com a mesma rigidez usando as mesmas regras, se todos as pessoas são diferentes, tem particularidades e personalidade