resenha
Como se não bastasse o problema da distância, Páscoa é uma ilha dotada de vários acidentes geográficos que impedem a presença de terras férteis ou algum outro recurso favorável à fixação humana. Entretanto, contrariando a quase grotesca imagem desse lugar, Páscoa é tomada por uma série de gigantescas estátuas que pretendem representar a face de um humano.
A partir desse indício, várias pessoas tiveram a curiosidade de pesquisar e tentar desvendar esse mistério revelado por um grupo de navegantes holandeses do século XVIII. Após várias pesquisas, etnógrafos e outros especialistas chegaram à conclusão de que o chamado “povo Rapa Nui” alcançou a ilha de Páscoa em pequenas embarcações de casco duplo.
Convivendo paralelamente às pesquisas científicas, a tradição oral de alguns povos que vivem mais proximamente ao local diz que o primeiro a pisar naquelas terras foi um sujeito chamado Hotu Matua. Para os arqueólogos, o processo de ocupação da ilha teria acontecido entre os séculos V e VIII d.C.. Além disso, os estudiosos também estão convencidos de que a população animal teria sido instalada pelas tribos polinésias que visitaram a região.
Sejam lá quais os eventos que fornecem uma explicação lógica ao processo de ocupação da ilha, a presença das estátuas de rosto humano, também conhecida como moai, é o grande mistério que cerca o lugar. Ao todo, são contabilizados 887 monólitos que tem entre 1 a 10 metros de altura. Vale ainda destacar que outras versões semelhantes dessas estátuas podem ser encontradas no Taiti e no Havaí.
Nenhum relato ou evidência mais clara apontam para os reais motivos que