resenha
Sua família, rica e bem-relacionada, vivia em Florença, na Itália. Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu, como sua irmã mais velha Parthenope nascida em Partênope. Moça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu status, que seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à enfermagem.
Tradicionalmente, o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas vezes trabalhando também como cozinheiras e prostitutas. Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes. Ela anunciou sua decisão para a família em 1845, provocando raiva e rompimento, particularmente de sua mãe.
Aparentemente, Florence sofria de esquizofrenia. Em dezembro de 1844, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico. Imediatamente, ela obteve o apoio de Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres). Isto a levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico.
Em 1846, ela visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e práticas das freiras.
A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se