RESENHA
O ser humano é único em sua essência. Ele tem personalidade própria, necessidades que o motivam e o medo das mudanças repentinas. E é justamente isso que nos faz tão diferentes um do outro e com uma visão de mundo totalmente diversificada que atrai o desejo de desvendá-lo, de conhecê-lo.
Alguns pesquisadores se interessaram em estudar o ser humano para entender um pouco melhor essa diversidade. Um desses estudiosos foi Abraham Maslow que desenvolveu a Teoria da Hierarquia e das Necessidades Humanas. Ele explica em suas pesquisas que os aspectos motivacionais das pessoas estão diretamente ligados ao entendimento das necessidades humanas. Portanto, motivação é o resultado dos estímulos que agem sobre as pessoas levando-as a ação. Ou seja, Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo.
O ser humano tem a necessidade de ser aceito socialmente (trabalho, escola/faculdade, grupos de amigos etc.), de ser amado, reconhecido, de pertencer e fazer parte de algo, de ser notado positivamente, de ser útil etc, de atender suas necessidades fisiológicas, de segurança, de auto-estima e de auto-realização.
Outro fator gerador de motivação é o que Viktor Frankl (1991), médico e psiquiatra austríaco, chamou de “vontade de sentido”. Segundo Frankl, o ser humano vive motivado, fundamentalmente, pela vontade de realizar sentido na vida, mas para isso o homem deve se empenhar na realização de valores na forma de criações, vivências e atitudes. Já Stoner e Freeman (1994) afirmam que motivação são os fatores que provocam, canalizam e sustentam o comportamento de um indivíduo. Ou seja, a motivação no trabalho manifesta-se pela orientação do empregado para realizar com presteza e precisão as tarefas e persistir na sua execução até atingir o resultado previsto ou esperado (TAMAYO; PASCHOAL, 2003).
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