resenha
Este trecho do livro ‘Moda e Comunicação’ trata da suposta superficialidade da Moda que até então ao meu ver é uma questão extremamente importante e que deve ser discutida a exaustão enquanto houver preconceito e falta de informação. Até então o autor vinha esplanando o significado e usos da palavra moda em si, a partir de agora começa a tratar da importância- ou não- da mesma.
É feita uma análise a partir de três argumentos contra a acusação de trivialidade e dois de fraude ou engano. Menciona a opinião do escritor Wilson no ‘The Guardian’s Women’s Page’ que deixa claro que a preocupação com o modo de vestir-se é ‘irrelevante para pessoas de mentalidade séria’, o que ao meu ver mesmo para a época é um absurdo tremendo, além de uma hipocrisia, pois, mesmo um homem dando esse depoimento, será que ele não dá mesmo nenhuma importância para isso? Será que ele demonstraria interesse em alguma mulher mal vestida ou mulambenta?
O fato é: onde existir uma sociedade capitalista, lá a moda estará, aumentando a força da roda que gira a economia. Mesmo que existam aqueles que pateticamente digam que dentre todas as preocupações do mundo, tais como a fome no mundo, a pobreza, injustiça social e etc a moda não é a prioritária, como o autor menciona e ainda complementa dizendo que todos são fenômenos culturais mesmo estando em níveis diferenciados.
Me parece justíssima a colocação do mesmo, ao dizer que todas as formas pelas quais um grupo é capaz de identificar-se e constituir-se culturalmente são igualmente valorosas.
O terceiro ponto abordado trata da futilidade da indumentária protegido pelo argumento de que roupa serve para proteger o corpo e manter a decência, tudo que for além disse deve ser desconsiderado importante. Porém, ao redor do mundo, entre as diversas comunidades existentes essa noção de ‘decência’ e ‘enfeite’ difere e muito da visão apresentada usualmente e que não deve de modo algum ser julgada por meros ‘não