ORNELAS, José. Psicologia comunitária: Origens, fundamentos e áreas de intervenção. Aná. Psicológica [online]. 1997, vol.15, n.3, pp. 375-388. ISSN 0870-8231. O autor deste artigo faz uma abordagem comunitária como momento decisivo postulado pelo presidente Kennedy, ao Congresso Americano em 1963, onde defendeu com as seguintes palavras: “a reintegração da dos doentes mentais na comunidade e apelou uma perspectiva preventiva do sofrimento humano e à promoção de uma visão positiva da Saúde Mental,” podemos perceber que ele mostra um novo padrão a ser seguido para modificar a comunidade, passando a reeducar-la com prestação de suporte estruturado ao trabalhar com sujeitos sociais em condições ambientais específicas tendo como objetivos a melhoria das relações entre os sujeitos. No texto, Rappaport (1977), refere-se à Saúde Mental Comunitária como uma abordagem dos problemas comunitários que rejeita a noção de défice, e defende o principio do ajustamento do individuo ao seu meio, ele frisou uma preocupação com a saúde das populações e com os meios para promovê-la, e chama a atenção para a necessidade da prevenção das doenças, além do tratamento. Relata também que nas ultimas décadas a Psicologia Comunitária tem-se focado na criação de serviços adequados a populações socialmente marginalizadas, ao desenvolvimento de técnicas inovadoras de prestação de serviços e estratégias no sentido de facilitar a participação destes grupos. Quanto aos psicólogos comunitários, eles construíram uma nova visão do psicólogo, cujo principal objetivo passou a ser o estudo, a compreensão e a intervenção rigorosa nos processos, através dos quais, as comunidades pudessem melhorar o estado psicológico gerais dos indivíduos que nela vivessem, ou seja, um profissional constituído com o objetivo de ser o elo entre a comunidade em que vive e a unidade em que trabalha. O texto faz uma referencia fundamental entre a Ecologia e a