Resenha
Resenhado por Luísa Pires (Faculdade Decision) KLIEMANN NETO, ANTUNES JUNIOR e FENSTERSEIFER apresentam no artigo a filosofia tradicional. (Just-in-case) e a filosofia justo-a-tempo (Just-in-time). Ressalta suas particularidades mais relevantes e os principais critérios a serem observados, para a determinação de uma implementação. Inicialmente mostram as duas filosofias: O just-in-case caracterizada pelo “fordismo”, otimizando a rentabilidade dos meios de produção, grandes lotes que segundo essa concepção seria mais barato, os princípios do “lote econômico” e técnicas de operacionalização como o MRP e o MRP II. Importante enfatizar as conseqüências da filosofia tradicional como a constituição de estoques, uma mão de obra especializada pouco flexível, fornecedores escolhidos em função do menor custo e para finalizar segue trecho do artigo “Embasada nas idéias de tarefas e máquinas especializadas e de linha de montagem dedicada ela torna-se bastante inflexível relativamente às oscilações da demanda do mercado”. (pág. 53). Já o just-in-time foi desenvolvido no Japão preocupado com a redução de quantidade de produtos em processo, no qual tempos de respostas e flexibilidade exercem um papel importante. O principio básico é sempre agregar valor eliminando desperdícios no processo produtivo, por exemplo, estoques em geral, tempos de espera, movimentação de materiais, defeitos e etc. A linha de montagem é formada por minifábricas com suas células e a produção só começa quando houver um pedido firme. A produção desses lotes pequenos caminha lado a lado com o processo de Qualidade total, pois é necessário ter certeza de peças perfeitas. Sendo assim, é efetuado pelo próprio