RESENHA
No primeiro tópico o autor questiona os objetos da pesquisa ambiental e coloca em voga a preocupação ambiental diante, dos diversos seguimentos do ramo da ciência e da tecnologia. De qualquer modo, não se pode negar que todas as atividades humanas obrigatoriamente têm a ver com o meio natural, partindo do pressuposto que o homem também é natureza, por incrível que possa parecer- e que também somos mortais e precisamos de ar, água, terra, vegetal e de outros animais para vivermos.
Química ambiental, engenharia ambiental, geologia ambiental, geomorfologia ambiental, climatologia ambiental, quem sabe surgirá logo mais a Informática Ambiental, a Automobilística Ambiental, entre infinitos outros rótulos que servem antes de tudo para afirmar posição diante da “moda” do ambientalismo, que é parente próximo do ecologismo e de outros modismos que já vieram e que já tiveram e que também já foram.
Diante do modismo do qual o autor se posiciona, deixando evidente a preocupação com as questões ambientais.
O fato é de que a ciência e a tecnologia sempre trabalham com o ambiental em suas pesquisas básicas e aplicadas. As leis da física e da química regem a funcionalidade dos diferentes estados físicos que a natureza apresenta, e esta, por não sofrer pela ação do homem mudanças em sua essência, tem grande capacidade de auto-regeneração. Alguns questionamentos a cerca dessa capacidade de regeneração, o autor ressalta, então para que tantos alardes. Com isto quer-se dizer que as leis da natureza são maiores ou mais poderosas que a do homem. O autor cita, as necessidades criadas pelo progressivo processo de tecnificação e consumo das sociedades humanas, obriga cada vez mais o desenvolvimento de pesquisas técnico-científicas para tratar, do, esta fase da “moda do ambientalismo” nada mais é do que uma tomada de consciência de que é necessário preservar,