resenha
Que Shakespeare é um gênio de sua época e é conhecido até hoje, praticamente, todos nós já sabemos, além disso, quem nunca ouviu a famosa frase “ser ou não ser, eis a questão”? Não, não é de Hamlet que vou falar hoje, e sim de outra obra do autor que por um motivo ou outro ficou conhecida no mundo.
O mercador de Veneza trata de forma polêmica a relação entre Judeus e Cristãos na época, não entrando nos fatos históricos, mas apenas situando vocês por volta de 1290 eles foram expulsos da Inglaterra e só voltaram depois de uns quatrocentos anos. Shakespeare causou polêmica por justamente retratar o personagem judeu como um “agiota” o que na época gerou certo desconforto (se quiserem saber mais dêem uma olhadinha na Wikipédia).
Bassanio deseja se casar com Porcia, mas infelizmente perdeu toda sua herança, desejando viajar até ela, ele aceita um empréstimo de seu amigo Antonio, este por sua vez, tem seu dinheiro aplicado em navios, e por isso precisa fazer um empréstimo com Shylock, que exige ser pago com uma libra de sua carne caso o dinheiro não seja devolvido. Infelizmente, os navios naufragam, e Antonio é levado a corte por Shylock para pagar a libra de carne que deve.
Enquanto isso, Bassanio é submetido a um teste e deve escolher um entre três baús para, caso acertar, poder se casar com Porcia. Felizmente, tudo corre bem para o casal, até que ele é informado sobre a situação de seu amigo, o que faz com que ele volte para ajudar Antonio.
Quanto tudo parecia perdido, eis que surge um jovem advogado enviado para ajudar Antonio, em uma reviravolta surpreendente tudo pode acontecer.
De modo geral o livro ainda trata das diferenças entres as classes sociais (dos ricos aos mais pobres), da tentativa de Bassanio em se casar com Pórcia (o que causa todo o problema do livro, já que ele acaba pegando o empréstimo com seu amigo Antonio para uma viagem, Antonio por sua vez faz um empréstimo com Shylock – o agiota),