O filme aborda a história de Antwone Fisher marinheiro de 25 anos, que ao se sentir provocado por um colega, o agride fisicamente. Ele é então encaminhado, contra a sua vontade, a um psiquiatra da Marinha, o doutor Jerome Davenport. No começo Antwone não quer se comunicar com o psiquiatra, ao ser perguntado quem são seus pais e de onde vem ele diz nunca ter tido pais e ter surgido sob uma pedra; as próximas sessões passa em absoluto silêncio. O psiquiatra respeita a vontade do rapaz e o deixa a vontade para falar quando tiver necessidade, deixando claro que ele só poderá passar por três sessões antes de receber a avaliação do psiquiatra. O marujo começa a falar com o doutor Davenport e explica que o pai havia sido assassinado enquanto sua mãe estava presa e grávida de dois meses e que ao nascer foi deixado em um orfanato onde iria ficar ate sua mãe ser solta e ir busca-lo, mas isso nunca aconteceu. Continuou contando que aos dois anos foi adotado por um pastor e sua esposa e que tinha dois irmãos adotivos, mas não foi aí que a vida dele melhorou, pelo contrário, a sua mãe adotiva era uma mulher violenta e tratava a ele e a seus irmãos da pior forma possível, maltratando-os e torturando-os física e psicologicamente. Antwone conta que o que tinha de melhor nessa época da sua vida era a amizade de Jesse, um menino da sua idade com quem adorava brincar e que era alvo do ódio de sua mãe adotiva; foi devido a essa amizade que Antwone enfrentou a mãe adotiva pela primeira vez, quando já era adolescente. Ao final dessa sessão o doutor dá um livro ao marujo chamado “A comunidade escrava” para que ele pudesse entender a mentalidade do casal que tanto o maltratava, além disso, informa ao rapaz que essa era a sua terceira e última sessão e que irá recomendar que lhe seja dada uma segunda chance. Antwone sai desse encontro muito chateado, pois estava começando a gostar das sessões de terapia, mas volta ao navio, onde está confinado, para ler o livro dado pelo psiquiatra.