resenha
A proposta das autoras foi analisar como as informações contábeis são geradoras de fatores de competitividade, dedicando-se a saber como os gestores entendem o capital intelectual e nele investem
,também como mensuram e
gerenciam o capital humano.
O artigo está organizado em 4 seções: Introdutória, metodológica, analítica e conclusiva e mesmo para um leitor com pouco conhecimento técnico , uma leitura atenta da introdução permite a compreensão e evolução da pesquisa.O texto também traz inúmeras referências e citações, o que lhe confere maior credibilidade.
O trabalho consiste em um estudo exploratório com o uso de metodologia qualitativa realizada com 14 gestores. Os dados foram obtidos por meio de entrevista pessoal e foi constatado que os gestores acreditam que o capital
Intelectual é gerado nas organizações por meio dos investimentos nas pessoas e que esses investimentos agregam valor ao negócio e também admitem que o treinamento e desenvolvimento das pessoas é o investimento mais utilizado por eles. A análise também mostra que existem indicadores para avaliar esses investimentos, contudo as respostas obtidas quando perguntados sobre o tratamento dado pela contabilidade, metade o tratam de fato como investimentos e a outra metade como despesas.
Parece-me que faltou um aprofundamento da pesquisa para captar dos gestores a motivação deste tratamento atribuído aos gastos com capital humano. A sugestão para trabalhos futuros é a aplicação de um questionário similar na área de
Recursos Humanos para verificar sua relação com a contabilidade.
Apesar das lacunas o artigo contribui positivamente para difusão da importância da gestão dos investimentos em recursos humanos como um fator de competitividade.