resenha

Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Geografia
Geografia do Espaço Mundial
Professor: Levi Sampaio
Integrantes: Valderlane Martins, Wandson Caetano e William de Oliveira.

A REORGANIZAÇÃO DO CAPITALISMO BRASILEIRO
No capítulo 5 do livro Brasil Potencia, Raúl Zibechi nos leva a entender como o Brasil trabalhou nos últimos anos para que em plena crise mundial a nossa economia continuasse em uma boa fase de crescimento, como os moldes econômicos e políticos vão atuar na remodelação do capitalismo no país e as intervenções econômicas que o governo Lula realizou buscando a recuperação de empresas e a remodelagem da estrutura financeira e social, para onde vão esses investimentos? Quem são os principais beneficiários? Porque o Brasil não ficou abalado com a crise mundial? Que armas o país utilizou diante da invasão estrangeira nas principais empresas brasileiras e diante do quadro deixado pelo governo anterior pelas privatizações? Essas são algumas das questões levantadas durante a leitura.
No inicio do texto o autor demonstra de maneira clara que todas as obras e a busca pela restruturação econômica do governo no país têm um segundo intuito que é reorientar o capitalismo em função da elite local, assim fica claro para nós uma das principais forças usadas pelo governo Lula que é a de criar armas que demonstrassem para a população que as políticas públicas eram eficientes, como mais adiante vamos verificar com as implantações do PAC um e dois (Programa de Aceleração do Crescimento) e ao mesmo tempo levar essa infraestrutura as grandes empresas e a classe dominante do país “elite”. Segundo o autor um dos principais pontos de apoio para o não entrada da crise no país foram os investimentos principalmente na indústria e na infraestrutura por parte do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), as grandes quantidades financeiras empregadas nas empresas e os empréstimos realizados pelo banco na junção de empresas que estavam à beira