resenha

1894 palavras 8 páginas
Avaliação de Brasil Colonial I
Professor Rodrigo Ricupero

O primeiro contato comercial entre portugueses e índios não ia além do escambo de gêneros aproveitáveis como peles de animais e pau-brasil. Entretanto a possibilidade de produção de gêneros interessantes ao comercio europeu como a cana, motivou seu cultivo. Alem disso, Portugal já desenvolvera lavoura canavieira nas ilhas do atlântico, motivo que também incentivou a produção brasileira nesse sentido. Favores especiais foram concedidos aqueles que instalassem engenhos: isenções de tributos, garantia contra penhora dos instrumentos de produção, honrarias e títulos, etc. As dificuldades encontradas na etapa inicial advinham da escassez de mão de obra.
Dentro do contexto de povoamento e funcionamento econômico, a escravidão demonstrou ser desde o inicio uma condição de sobrevivência para o colono na nova terra. A captura e o comercio de indígenas vieram a constituir a primeira atividade econômica estável. Contudo, a recusa dos índios em trabalhar em troca do “pagamento costumeiro” levou a um conflito com os portugueses. A resistência indígena passou a ameaçar as conquistas portuguesas e, em alguns momentos, esteve perto de eliminar a presença lusa em algumas regiões.
Sobre as revoltas indígenas, como exemplo tem-se a Santidade de Jaguaripe no Reconcavo baiano, citada por Ronaldo Vainfas. Supõe-se que tenha ocorrido no ano de 1580 e 1585. Do líder da santidade pouco se sabe com precisão. Tratava-se de um índio que passara pelas mãos dos jesuítas, de onde fugira para “alevantar” os índios. Foi batizado com o nome de Antonio. Inúmeros depoimentos aludem as fugas e revoltas incitadas pela santidade.
A forma encontrada pela coroa para resolver os conflitos com os indígenas foi assumir um papel maior do que até então já tinha tido, criando em 1548 o chamado Governo-geral. Esse novo sistema de governo se sobrepôs as capitanias hereditárias sem extingui-las.
A capitania da Bahia foi comprada pela Coroa dos

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