Resenha
Brasília 26 de setembro de 2011
Resenha: O Homem que Calculava
O livro apresenta diversas visões da matemática, não somente da geometria, e por ter enigmas e problemas que estimulam o pensamento, sua leitura pode ser bastante agradável para o público escolar em diversos níveis.
A linguagem matemática utilizada no livro é simples, são somas, subtrações, divisões, multiplicações e frações, cabendo ao professor saber explorar os diversos problemas contidos na obra no momento ideal de sua aula a fim de gerar curiosidade e interesse sobre o assunto por parte do aluno.
Um livro escrito em 1939, por Malba Tahan, O homem que calculava mesmo sendo escrito no período do modernismo foge das características modernas como o nacionalismo, se baseia na cultura Árabe, quebrando assim, as características desse período.
Professor de matemática e escritor, Malba Tahan, apesar do nome árabe, é brasileiro. Seu nome verdadeiro é Júlio César de Melo e Sousa; passou a adotar nomes falsos para se fingir estrangeiro e conseguir publicar suas histórias num jornal cujo seus contos, utilizando o nome verdadeiro, já haviam sido rejeitados. O nome Malba Tahan surgiu mais tarde, junto com a sua admiração por escrever histórias com temas árabes.
Na sua juventude já despontava como escritor de sucesso, vendia redações aos colegas mais endinheirados por 400 réis cada. Nunca foi um grande aluno em matemática, só teve gosto pela matéria quando conheceu um professor de quem gostava. Durante a infância, na cidade de Queluz - interior de São Paulo, mantinha uma coleção viva de cerca de 50 sapos em seu quintal. Curiosamente, sua formação superior não é de matemático, e sim de Engenheiro Civil pela Escola Politécnica em 1913.
O Homem que Calculava, narra a passagem de Beremiz por Bagdá, onde se encontra diante de vários desafios e enigmas matemáticos. Em sua 70ª edição em 2007, o livro é a grande obra de Malba Tahan, que teve a sua primeira edição em 1939. Foi traduzido